13 de dezembro de 2011

Mais uma ...



Chegamos a estaca zero então?
Como isso reflete em mim? Ora, ai lá vai a senhorita Alanna Balieiro tentar, se jogar, dar ao mundo o que tanto cultiva com carinho...


Quem me dera se a resposta desta importuna questão fosse SIM.
Sou complicada, e nunca neguei isso. Mas o pior de tudo é que a palavra impossível me persegue. Por mais que eu tente esquecer, fugir, me esconder, ela sempre me acha e faz questão de jogar na minha cara que nem tudo é impossível.
Amores impossíveis são mais intensos, mais difíceis de esquecer, ou ate "impossíveis" de esquecer pelo simples fato deles se alimentarem das esperanças de um dia ser real...
Juro, eu tento, me desdobro, ponho um fim, jogo fora papeis, listas, telefones, cartas, mensagens, tudo o que me faz lembrar. No entanto, em um misero instante de fraqueza, esse amor me pega, gruda, me põem doida, me faz ir em busca de notícias, lembranças e ai, dói tudo outra vez...
Queria muito ser capaz de jogar fora, apertar o "delete", esquecer cada detalhe que passou. Mas é nesse momento que vejo que se eu fizesse, tivesse o poder de fazer isso, eu não seria metade do que sou hoje.
Pouco que sei sobre suportar, resistir, esperar, confiar aprendi ao lidar com coisas impossíveis. Sem elas meu mundo ficaria oco, vazio, não existiria historia alguma para lembrar ao encostar a cabeça no travesseiro.Fica esse dilema do quero, não preciso, sinto falta, mas não vou. Fica confuso, complicado, chega a atrapalhar o futuro.
Percebo então que meu medo de esvaziar minha alma é muito maior do que sustentar esse sentimento maluco, estupido e ligeiramente burro. Faço dele meu escudo, minha arma para seguir em frente.Só espero que ele algum dia enfraqueça e permita a outro desfrutar do tesouro que carrego em meu peito...

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